A Defensoria Pública do Pará, por meio do Núcleo Regional do Tocantins, recebeu, nesta quarta-feira (29), a visita de 90 alunos da Escola Municipal Valdemar de Jesus Cardoso, localizada na comunidade Juquiri, zona rural do município de Moju.
Os estudantes fazem parte do Sistemas de Organização Modular de Ensino (Some), que é uma modalidade de ensino que garante o ensino médio em localidades mais distantes como comunidades ribeirinhas e quilombolas. Somente em Moju, o “Some” se faz presente em 17 polos, entre eles o polo da comunidade Juquiri. O município de Moju é pertencente à microrregião de Tomé-Açu. Atualmente, Moju conta com mais de 84 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge).
“Tivemos uma recepção maravilhosa com a equipe do defensor Lucas que está a frente da Defensoria aqui na região, com sua linguagem simples e jovem alcançou as mentes e o coração de muitos alunos, que saíram de lá com a vontade de seguir carreira na área da justiça. Nós professores do ‘Some’, agradecemos profundamente esse carinho e que essas visitas se tornem mais frequentes”, conta a professora da escola, Hilda Siqueira.
A visita dos alunos na instituição contou com palestras sobre educação em direitos e sobre a atuação da Defensoria paraense na garantia de direitos e acesso à justiça e cidadania para a população.
O defensor público Lucas Tembra destaca a importância da visita dos alunos para a instituição. “ A palestra foi fundamental para os alunos conhecerem um pouco dos seus direitos e para saber mais sobre a Defensoria Pública do Pará e os serviços que oferecemos para a população, para quando chegarem em casa ou em outro lugar contarem para os pais ou responsáveis e amigos qual é o papel da instituição.”, relata.
Sobre a Defensoria Pública do Pará
A Defensoria Pública é uma instituição constitucionalmente destinada a garantir assistência jurídica integral, gratuita, judicial e extrajudicial, aos legalmente necessitados, prestando-lhes a orientação e a defesa em todos os graus e instâncias, de modo coletivo ou individual, priorizando a conciliação e a promoção dos direitos humanos.
Texto: Beatriz Moraes (estagiária de jornalismo, sob supervisão de Carolina Lobo)