
A
Defensoria Pública do Estado, por meio do Núcleo Regional de Marituba, oficiou
o Cartório do 1º Ofício do município, a fim de que o menor RG pudesse ser
registrado com dupla maternidade em sua certidão de nascimento.
O
menino é fruto de inseminação caseira e é filho do casal homoafetivo Ridalva
Alves e Geise Santos, as quais encontraram dificuldade para realizar o registro
de nascimento da criança.
Após
três tentativas em cartórios diferentes e a resposta de que precisariam de uma
ordem judicial, as mães procuraram a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico, Turismo, Trabalho, Emprego e Renda (Sedeter), onde foram
encaminhadas para a Defensoria.
A
defensora pública Clivia Croelhas oficiou o cartório, com o objetivo de
garantir à Gratuidade do Assento de Nascimento e das respectivas averbações
para as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, considerou-se, para
isso, a união estável do casal, o conceito de família e filiação.
Após
o cartório responder de forma positiva e realizar o registro com dupla
maternidade, a assistida Ridalva Alves afirmou que o olhar humanizado da
defensora Clivia, da assessora Adriana Nascimento e de toda a equipe da
Defensoria foi essencial para a simplificação da complexidade do caso,
resolvido de modo extrajudicial.
Texto:
Jade Gorayeb